Impulsionada pelo desempenho impressionante de seu partido de direita Irmãos da Itália (FdI) nas eleições europeias, a primeira-ministra Giorgia Meloni prepara-se para acolher a cúpula do G7 de 2024, no resort de Borgo Egnazia, na Puglia, entre os próximos dias 13 e 15 de junho.
Segundo Meloni, "a Itália pode apresentar-se no G7 e na Europa com o governo mais forte de todos", depois de o FdI ter obtido quase 29% dos votos do país nas eleições europeias, mais do que os 26% que obteve nas eleições gerais de 2022 que a empurrou para o poder.
Espera-se que os líderes do G7 anunciem um acordo sobre a utilização dos lucros dos ativos russos congelados no Ocidente após a invasão de Moscou à Ucrânia para criar um fundo de 50 mil milhões de euros para Kiev.
Washington tem pressionado fortemente para que isto aconteça, mas as nações europeias têm sido mais prudentes devido a questões técnicas relativas às implicações legais de tal medida.
A crise no Oriente Médio será também um tema fundamental de atenção.
Além disso, a presidência italiana do G7 está a garantir que haja grande atenção às questões da migração e das relações com as nações em desenvolvimento, especialmente os Estados africanos, para um modelo de cooperação baseado em parcerias mutuamente benéficas, em vez de abordagens paternalistas ou predatórias do passado.
A Inteligência Artificial também está na agenda. Na verdade, o papa Francisco participará da cúpula na sexta-feira (14), tornando-se o primeiro Pontífice a ir ao encontro do G7, e deverá falar sobre a necessidade de uma IA ética, bem como sobre os esforços para garantir a paz.
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