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Lula cita Papa e defende taxação de super-ricos na OIT

Lula cita Papa e defende taxação de super-ricos na OIT

Petista discursou no Fórum da Coalizão Global para Justiça Social

BRASILIA, 13 de junho de 2024, 14:35

Redação ANSA

ANSACheck
Lula participou de Conferência Internacional do Trabalho © ANSA/EPA

Lula participou de Conferência Internacional do Trabalho © ANSA/EPA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar nesta quinta-feira (13) a desigualdade de renda e defendeu a reforma do sistema financeiro global e a taxação dos chamados super-ricos.
    A declaração foi dada durante discurso no Fórum da Coalizão Global para Justiça Social, na 112ª Conferência Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra.
    "O Brasil está impulsionando a proposta de taxação dos super-ricos nos debates do G-20. Nunca antes o mundo teve tantos bilionários. Estamos falando de 3 mil pessoas que detêm quase US$ 15 trilhões em patrimônio. Isso representa a soma dos PIBs do Japão, da Alemanha, da Índia e do Reino Unido", afirmou ele.
    De acordo com o líder brasileiro, isto "é mais do que se estima ser necessário para os países em desenvolvimento lidarem com a mudança climática". "A concentração de renda é tão absurda que alguns indivíduos possuem seus próprios programas espaciais", acrescentou.
    O petista ainda lembrou uma declaração do papa Francisco na qual diz que "não há democracia com fome, nem desenvolvimento com pobreza, nem justiça na desigualdade". Lula deve se reunir com o líder da Igreja Católica ainda nesta semana, à margem da Cúpula do G7 na região da Puglia, na Itália.
    Em seu pronunciamento na OIT, o mandatário reforçou que a "coalizão global que estamos lançando hoje será uma ferramenta para construir uma transição com justiça social e trabalho decente".
    Lula, que foi dirigente sindical, disse estar muito feliz na OIT e ressaltou a credibilidade dessa agência da ONU que foi premiada com o Nobel da Paz.
    Além disso, defendeu o pacto global para o trabalho digno assinado no ano passado com o seu homólogo norte-americano, Joe Biden, e afirmou que a igualdade salarial entre homens e mulheres ainda é uma "utopia", e que as mulheres são "um dos elos mais vulneráveis na cadeia do trabalho".
    "Em todos o mundo as mulheres são um dos elos mais vulneráveis na cadeia do mundo do trabalho. A máxima 'salário igual para trabalho igual' ainda é uma utopia", disse.
    Para ele, a taxa de desemprego mundial tem projeção de leve queda, porém a "informalidade, a precarização e a pobreza são persistentes". "A renda do trabalho segue em queda para os menos escolarizados. As novas gerações não encontram espaço no mercado. Muitos não estudam, nem trabalham. Há elevado desalento".
    Inteligência Artificial 

Falando sobre Inteligência Artificial (IA), Lula citou os riscos da tecnologia para o mercado de trabalho e afirmou que vai se esforçar para ratificar emenda das regras da OIT.
    "A inteligência artificial transformará radicalmente nosso modo de vida. Teremos que atuar para que seus benefícios cheguem a todos e não apenas aos mesmos países que sempre ficam com a parte melhor. Do contrário, tenderá a reforçar vieses e hierarquias geopolíticas, culturais, sociais e de gênero", confirmou.
    Ambiente 

Por fim, Lula reiterou as promessas de zerar o desmatamento no Brasil até 2030 e também convidou os presentes para a COP30, que acontecerá em Belém, em 2025, como parte dos esforços para garantir o desenvolvimento sustentável da região.
    "Nessa COP, vai ser o primeiro ano em que o mundo inteiro vai ver e ouvir o que a Amazônia pensa dela mesma e o que deseja para ela. Embaixo de cada árvore há um indígena, um seringueiro, um extrativista que precisa sobreviver", ressaltou.
    Ele destacou que não é preciso buscar soluções em Marte, porque "é a terra que precisa do nosso cuidado". "As enchentes que levaram destruição ao Sul do Brasil, ao Quênia e à China, e as secas na Amazônia, na Europa e no continente africano mostram que o planeta já não aguenta mais".
    De acordo com o petista, "as florestas tropicais não são santuários para o deleite da elite global. Tampouco podem ser tratadas como depósitos de riquezas a serem exportadas".
   

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