A reunião sobre a paz na Ucrânia, que acontecerá entre hoje (15) e amanhã (16), na Suíça, terá a presença de 57 chefes de Estado e de governo, incluindo a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, 29 representantes ministeriais e seis enviados.
A ausência da Rússia, que há muito tempo declara publicamente que não quer participar da cúpula, já era amplamente esperada.
A China também não estará presente, confirmando mais uma vez que Moscou não está isolada, mas surgiu uma presença importante, que é a do ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan.
Outro ponto para se destacar será a ida do ministro das Relações Exteriores húngaro, Peter Szjjarto. A África do Sul, porém, estará lá apenas com um enviado. Enquanto tanto a Índia como a Arábia Saudita participarão só com uma presença "política".
O Brasil encaminhará para o território suíço um enviado apenas para agir como "observador". O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, rejeitou o convite pelo fato de Moscou não ter sido convidado.
Os diplomatas trabalham em uma declaração final que, segundo diversas fontes, fala da "guerra" da Rússia contra a Ucrânia e sublinha o compromisso de respeitar a Carta das Nações Unidas e o respeito pelo direito internacional.
A grande participação de chefes de Estado e diplomatas é considerada um resultado importante pelos organizadores da cimeira na estância montanhosa de Bürgenstock.
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