A Agência Sanitária da Toscana (ASL), na Itália, refutou a hipótese que um paciente na cidade de Lucca estivesse contaminado com a "doença misteriosa" que tem assolado a região de Panzi, na República Democrática do Congo, após visitar o país.
"Isso é totalmente improvável porque tal pessoa esteve em zonas muito distantes de onde foram verificados o foco [da doença]", afirmou Spartaco Sani, responsável pelo setor de doenças infecciosas da ASL Toscana Noroeste.
Sani ainda lembrou que, até o momento, a ciência não identificou a enfermidade que fez mais de 400 casos e matou mais de 30 pessoas na nação africana.
"Ainda não sabemos nada do que está acontecendo ali. Peço, portanto, para se tranquilizarem", acrescentou.
O paciente vindo do Congo ficou internado em Lucca entre 23 de novembro e 3 de dezembro. Ele recebeu alta após se recuperar.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) suspeita de que a malária e outras patologias como pneumonia aguda, gripe, Covid-19 e sarampo possam estar contribuindo para os casos na região de Panzi, que sofreu uma "piora na segurança alimentar nos últimos meses", além de apresentar "baixa cobertura de vacinação e acesso muito limitado em termos de diagnósticos".
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