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Exames de italiano morto ao voltar do Congo indicam malária

Exames de italiano morto ao voltar do Congo indicam malária

Homem de 55 anos perdeu a vida com febre hemorrágica em Treviso

ROMA, 18 de dezembro de 2024, 12:15

Redação ANSA

ANSACheck
Homem de Treviso morreu com febre hemorrágica - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Homem de Treviso morreu com febre hemorrágica - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

As autoridades sanitárias da Itália anunciaram nesta quarta-feira (18) que um homem de 55 anos, residente na província de Treviso, morreu com febre hemorrágica após ter retornado recentemente de uma viagem à República Democrática do Congo.
    Segundo o governo da região do Vêneto, investigações estão sendo feitas, em colaboração com o hospital Spallanzani de Roma, especializado em doenças infecciosas, para entender a origem da doença do italiano, mas exames preliminares indicam um caso de malária.
    "Todos os testes ainda não foram concluídos, mas as primeiras descobertas levam a um caso de malária e não a vírus desconhecidos", afirmou o governador da região do Lazio, Francesco Rocca, ao ser questionado sobre as análises em Roma.
    De acordo com Rocca, "as amostras de laboratório devem ser processadas". "Enquanto alguns exames são feitos imediatamente, outros podem demorar mais algumas horas".

Em nota à ANSA, o Instituto em Roma revelou que os resultados das amostras de sangue do italiano evidenciaram a presença do plasmodium falciparum, agente responsável pela malária.

Os especialistas analisaram as amostras “para a procura de diversos agentes patogênicos no laboratório de Virologia e nos laboratórios de Biossegurança”. “As mesmas análises excluíram a presença de outros patógenos infectantes e agentes virais”, conclui o texto.

   A única pessoa com quem a vítima teve contato desde que retornou da viagem recebeu ordem para ficar em isolamento domiciliar.
    O país africano foi atingido por uma misteriosa doença fatal, a qual o Ministério da Saúde do Congo disse ser uma "forma grave de malária" que deixou dezenas de mortos na província de Kwango, em novembro passado.
    No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a causa ainda não foi estabelecida e os testes laboratoriais estão em andamento.
   

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