(ANSA) - A Bolsa de Valores de Milão fechou esta terça-feira (14) com alta de 2,36% em seu principal índice, o FTSE MIB, recuperando assim da forte queda registrada um dia antes por conta dos efeitos da quebra do Silicon Valley Bank.
No pregão da segunda, a carteira de ações registrou queda de 4,03%, pior resultado entre as principais bolsas europeias.
O movimento de alta foi registrado também em outras bolsas europeias, com a de Paris tendo uma elevação de 1,86%; a de Frankfurt com +1,83%; e a de Londres em +1,17%.
Com quase 40 anos de história e mais de US$ 200 bilhões em ativos sob gestão, o SVB entrou em colapso após uma repentina enxurrada de saques provocada pelo anúncio da venda de títulos com prejuízo bilionário e de um plano de aumento de capital.
A crise contaminou o Signature Bank, de Nova York, que também foi fechado pelas autoridades regulatórias, e outros bancos americanos regionais estão sob observação por agências de risco, como o First Republic Bank.
O Federal Reserve (FED), banco central dos Estados Unidos, e o Departamento do Tesouro garantiram que todos os clientes do SVB e do Signature conseguirão sacar seus depósitos, enquanto autoridades monetárias europeias descartaram o risco de contágio no continente.
Ibovespa
No Brasil, os efeitos negativos sentidos na segunda-feira também estão mais controlados. Às 14h, a bolsa brasileira opera com uma leve alta de 0,43% em pouco mais de 103,5 mil pontos.
Ontem, houve o índice recuou 0,48%, caindo para 103.121 pontos.
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