(ANSA) - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, garantiu nesta quarta-feira (22) que responderá a todos os ataques russos "indiscriminados" contra seu território.
"Definitivamente responderemos ao ocupante por qualquer ataque às nossas cidades. Os ataques russos de hoje em Zaporizhzhia, o ataque noturno na região de Kiev. Todos os ataques russos receberão uma resposta militar, política e legal. A Rússia perderá esta guerra", declarou ele em mensagem no Telegram.
De acordo com o líder ucraniano, um míssil russo atingiu um prédio residencial de vários andares em Zaporizhzhia, no sul do país, deixando ao menos um morto e 32 pessoas feridas.
"Mais de 20 drones iranianos assassinos, além de mísseis e numerosos bombardeios. E isso sozinho na última noite de terror russo contra a Ucrânia. Cada vez que alguém tenta ouvir a palavra 'paz' em Moscou, outro recebe ordem para esses ataques criminosos", enfatizou Zelensky.
Segundo ele, "o sucesso das forças terrestres, de céu e mar da Ucrânia realmente aproxima a paz". "O pleno cumprimento do regime de sanções contra a Rússia restaura a força da Carta da ONU. A unidade global pode restaurar a estabilidade global", concluiu.
Hoje, Zelensky visitou posições militares no entorno da cidade de Bakmut, epicentro de confrontos no leste do país, poucas horas depois de um ataque russo atingir uma escola próxima da capital Kiev. Ao todo, sete pessoas morreram e outras nove ficaram feridas, de acordo com as autoridades.
O prefeito Igor Terekhov ressaltou que, "no Donbass, na região de Kharkiv, onde quer que o mal russo tenha ido, é óbvio que o estado terrorista não pode ser detido por nada além de uma coisa: nossa vitória".
"Nós garantimos isso e vamos fazer de tudo para restaurar a vida normal em toda a nossa terra, de Donetsk à fronteira", acrescentou Terekhov em um vídeo no Telegram.
Paralelamente, Moscou alertou os Estados Unidos para não "testar a paciência da Rússia" ao continuar os sobrevoos de drones sobre o Mar Negro. A nova ameaça foi feita pelo vice-ministro das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, segundo a agência RIA Novosti.
O russo disse que os EUA "negam cinicamente" a proibição imposta pela Rússia aos sobrevoos numa zona do Mar Negro na sequência do conflito em curso na Ucrânia.
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