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França e Itália têm novo embate por construção de trem bala

França e Itália têm novo embate por construção de trem bala

Ministro francês desmentiu possível adiamento do projeto

ROMA, 11 maio 2023, 14:18

Redação ANSA

ANSACheck

Projeto para construção de linha ferroviária é alvo de protestos - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

(ANSA) - O governo da França disse nesta quinta-feira (11) que não decidiu atualizar o calendário relativo ao projeto para a construção de uma linha ferroviária de alta velocidade (TAV) entre Turim, no norte da Itália, e Lyon, no centro-leste do território francês.

A declaração foi dada após o jornal italiano La Repubblica informar que a França estava adiando a construção de seu trecho da ligação ferroviária para depois de 2043 porque "é muito caro".

"O governo francês não decidiu nenhuma atualização no calendário relativo ao trem de alta velocidade Lyon-Turim", declarou à ANSA o ministro dos Transportes da França, Clément Beaune, acrescentando que os relatos "não se referem a decisões tomadas, mas a um relatório independente entregue ao governo".

De acordo com ele, "não é em nenhum caso uma decisão do governo e o cronograma permanece inalterado".

Recentemente, o vice-premiê e ministro de Transportes da Itália, Matteo Salvini, pediu "clareza, seriedade e respeito aos acordos" da França. "A Itália manteve e mantém sua palavra e não pode aceitar uma reviravolta em um trabalho importante não apenas para os dois países, mas para toda a Europa", declarou o líder do partido ultranacionalista Liga.

O projeto de construção de uma linha ferroviária internacional ligando as redes de alta velocidade italiana e francesa por meio de um túnel sob os Alpes foi marcado por controvérsias e atrasos em meio a protestos frequentes, especialmente no vale de Susa, no Piemonte, a entrada do túnel no lado italiano.

Um novo alerta sobre possíveis atrasos na construção de parte do trecho francês foi lançado há um mês, com um apelo feito ao presidente Emmanuel Macron por 60 parlamentares de vários partidos políticos da França.

Um relatório recente e contestado do Conselho de Orientação de Infraestrutura (Coi) de Paris recomenda adiar "pelo menos para 2045" a construção da parte francesa. "Ao propor o adiamento da entrada em serviço das vias de acesso francesas para além de 2045 e favorecer permanentemente a histórica linha Dijon-Modane, o Coi está a comprometer seriamente o sucesso da maior infraestrutura de mobilidade de baixo carbono da Europa para viajantes e mercadorias", diz o texto dos parlamentares.

A linha de alta velocidade entre Turim e Lyon será custeada pelos governos de Itália e França. Hoje, a empreiteira Transalpine informou que o governo não tomará decisões sobre este relatório, que é apenas uma consultoria de um grupo independente, antes do próximo mês de julho.

Em entrevista à ANSA, uma fonte da empreiteira, que pretende realizar e acelerar a construção da ligação ferroviária entre França e Itália, disse que "não há com o que se preocupar já que não há decisão sobre a via de acesso francesa".

Por sua vez, a Comissão Europeia acredita que o "relatório do Coi francês não dá prioridade aos investimentos transfronteiriços e isso aumenta as nossas preocupações".

"A construção do túnel de base está em curso e a avançar rapidamente. Esperamos que o governo francês tome uma decisão sobre uma sequência de estudos/investimentos relacionados com as linhas de acesso até ao verão de 2023", acrescentou uma fonte europeia, ressaltando que a "Comissão Europeia continuará a apoiar o projeto e está em contato próximo com a França e a Itália sobre este assunto".

Para Mario Virano, gerente-geral da Telt, o risco de que o TAV seja bloqueado "em teoria existe, mas a França não pode se dar ao luxo" de não realizar sua parte nacional "porque está vinculado a acordos com a Itália e a União Europeia". "Se não os cumprir, sofrerá prejuízos", enfatizou.

As obras de acesso ao trecho transnacional do trem de alta velocidade "são muito mais complexas na França, há muitos túneis a construir, mas começaram muito tarde. Na Itália, porém, para a parte nacional começamos em 2012", concluiu Virano.
   

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