(ANSA) - O corpo de Giulia Tramontano, uma jovem de 29 anos grávida de sete meses assassinada pelo próprio noivo em Senago, na Lombardia, foi sepultado neste domingo (11), no sul da Itália, sob aplausos e homenagens.
Antes de chegar ao cemitério de Sant'Antimo, na província de Nápoles, o caixão foi levado em procissão até a casa onde a italiana morava antes de se mudar para a região norte do país.
Em frente ao prédio onde reside a família Tramontano, muitas pessoas se aglomeraram para se despedir da vítima.
Um pequeno altar em um banco foi montado no local com ramos de flores e algumas velas. A mãe de Giulia sussurrou "obrigada" e vários balões brancos foram lançados ao céu sob um longo aplauso.
"O amor dá e não tira. Protege e não mata", diz um dos diversos cartazes colocados em frente à igreja de Santa Lúcia. Em outro, foi escrito o nome do bebê que estava na barriga da jovem: Thiago.
Giulia foi morta a facadas pelo próprio noivo, Alessandro Impagnatiello, de 30 anos, que confessou ter assassinado a companheira ao final de uma discussão, iniciada após a jovem ter descoberto que seu parceiro mantinha um relacionamento extraconjugal com uma colega de trabalho.
Depois de ter matado ela, o italiano tentou queimar duas vezes o corpo de Tramontano na banheira de casa, mas sem sucesso. Não satisfeito, ele transportou e escondeu o corpo em um terreno baldio.
Impagnatiello está preso em San Vittore e foi acusado de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e aborto sem consentimento. Ele confessou o crime várias vezes de forma lúcida e fria.
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