(ANSA) - A Guarda Costeira dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (22) que a descoberta de partes do submersível Titam, desaparecido no Oceano Atlântico desde o último domingo (18), implica a morte de todos os tripulantes a bordo.
Durante coletiva de imprensa, o contra-almirante da Guarda Costeira, John Mauger, explicou que não há esperança de encontrar os passageiros com vida e, portanto, as famílias já foram informadas sobre os óbitos.
Além disso, relatou que os destroços são consistentes com perda de pressão da cabine, o que provocou uma "implosão catastrófica". Ao todo, foram localizadas cinco partes do submersível, incluindo a ponteira sem o casco pressurizado.
Segundo Mauger, os ruídos que foram detectados por dois dias seguidos "não parecem ter relação com os destroços localizados no solo oceânico".
"Faremos o nosso melhor para descobrir o que aconteceu", disse ele, acrescentando que o mapeamento de todos os destroços permanecerá.
Antes da confirmação, a OceanGate, dona do submersível, já havia emitido um comunicado no qual lamentava a morte de todos os tripulantes.
"Esses homens eram verdadeiros exploradores, que tinham um espírito aventureiro e uma paixão pela exploração e proteção dos oceanos do mundo. Nossos sentimentos estão com os cinco espíritos e todos os membros das famílias deles nesse momento trágico. Nós lamentamos a perda de vida e a alegria que eles trouxeram a todos que eles conheceram", diz a nota.
A lista de ocupantes do Titan inclui o ex-militar francês Paul-Henry Nargeolet, o chefe norte-americano da empresa proprietária do veículo, Stockton Rush, o bilionário britânico Hamish Harding, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho, Suleman.
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