(ANSA) - Uma a cada três vítimas de tráfico e exploração de pessoas na Itália é menor de idade, segundo um levantamento divulgado nesta quarta-feira (26).
O relatório "Pequenos escravos invisíveis", da ONG Save the Children, mostra que 757 novos casos foram registrados em 2021, e 35% das vítimas eram menores.
A maioria das vítimas crianças ou adolescentes era do sexo feminino, totalizando 168, ante 96 do sexo masculino.
Em 2022, o sistema antitráfico da Itália, um plano público em vigor desde 2000, conseguiu resgatar 850 vítimas, sendo 59% mulheres e 1,6% menores.
O principal país de origem é a Nigéria (46,7%), seguida de Paquistão (8,5%) e Marrocos (6,8%). O Brasil aparece na quarta colocação (4,5%), à frente da Costa do Marfim (3,3%).
As principais formas de exploração identificadas foram a sexual (38%) e a trabalhista (27,3%).
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