/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Alemanha defende financiamento a ONGs do Mediterrâneo

Alemanha defende financiamento a ONGs do Mediterrâneo

Tema foi discutido em reunião de ministros em Berlim

ROMA, 28 setembro 2023, 12:22

Redação ANSA

ANSACheck

Antonio Tajani e Annalena Baerbock durante coletiva de imprensa em Berlim - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

(ANSA) - Os ministros das Relações Exteriores de Alemanha e Itália se reuniram nesta quinta-feira (28), em Berlim, para discutir a crise migratória no sul da Europa, em meio às críticas de Roma ao governo alemão por conta do financiamento para uma ONG que realiza resgates no Mediterrâneo.

Durante o encontro, os ministros Annalena Baerbock e Antonio Tajani coincidiram em cobrar uma "ação europeia" para enfrentar a crise migratória, mas não recuaram em suas posições sobre o apoio a entidades da sociedade civil.

"Cada vida humana conta, e 95% das pessoas resgatadas chegam à Itália graças aos navios das autoridades italianas. Essa é uma atividade humanitária muito importante e pela qual somos gratos", disse Baerbock.

A ministra acrescentou que as entidades que fazem operações de socorro marítimo com embarcações civis também contribuem para lidar com a crise. "Dessa forma, sua atividade tem o nosso apoio", assegurou.

O governo alemão vai repassar cerca de 790 mil euros (R$ 4,2 milhões) para a ONG SOS Humanity, que realiza resgates no Mediterrâneo, no âmbito de um programa de até 2 milhões de euros (R$ 10,7 milhões) que também apoiará projetos de acolhimento a deslocados internacionais na Itália.

"A solução [para a crise] não pode prescindir da humanidade", reforçou Baerbock. Tajani, por sua vez, disse que os "esforços financeiros dos Estados devem se concentrar em soluções estruturais para a questão migratória".

"Ninguém faz guerra contra as ONGs, mas elas não podem ser uma espécie de calamidade para atrair imigrantes irregulares que são levados sempre à Itália porque é o porto mais próximo", declarou o ministro.

No início da semana, a premiê Giorgia Meloni enviou uma carta ao chanceler alemão, Olaf Scholz, para questioná-lo sobre o apoio financeiro à SOS Humanity.

O governo italiano acusa as ONGs do Mediterrâneo de agirem como "fator de atração" para migrantes e refugiados, embora elas sejam responsáveis por menos de 10% dos deslocados internacionais que chegam ao país por via marítima.

"Os navios das ONGs podem fazer socorros no mar, mas a Itália não pode virar o lugar aonde todas as ONGs levam os migrantes", afirmou Tajani.

O governo italiano já instituiu no início do ano um decreto que limitou as atividades de navios humanitários civis no Mediterrâneo, que agora só podem realizar um resgate por missão e frequentemente são orientados a levar os náufragos para portos distantes, reduzindo seu tempo nas áreas mais críticas.

Mesmo assim, o número de chegadas à Itália segue em alta e já totaliza 133 mil em 2023, quase o dobro do mesmo período do ano passado. (ANSA)

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use