(ANSA) - A Polícia do Rio de Janeiro encontrou na noite desta quinta-feira (5) os corpos de quatro homens que seriam os assassinos dos três médicos - entre eles o irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) - mortos em um quiosque na orla da praia da Barra da Tijuca.
O corpos dos traficantes foram achados em dois carros na comunidade Gardênia Azul, situada na zona oeste carioca. Dois deles seriam de ex-milicianos que migraram para o narcotráfico.
A Polícia suspeita que os médicos foram executados por engano na madrugada de ontem, quando confraternizavam em um quiosque em frente ao Hotel Windsor, que recebia um congresso de ortopedia.
De acordo com essa hipótese, os traficantes teriam confundido o médico Perseu Ribeiro de Almeida, de 33 anos, uma das vítimas do atentado, com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, de 26.
No entanto, segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), não pode ser descartada uma possível motivação política, dado que um dos médicos, Diego Ralf de Souza Bomfim, é irmão da deputada Sâmia Bomfim e cunhado do deputado Glauber Braga (Psol-RJ).
Dino falou ontem com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que repudiou o crime nas redes sociais. Os corpos de dois dos médicos assassinados devem ser velados hoje no interior de São Paulo.
Um quarto médico que também foi vítima do ataque está hospitalizado e foi submetido a uma cirurgia. (ANSA)
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