(ANSA) - Subiu para sete o número de mortos pelos efeitos da passagem da tempestade Ciaran pela Toscana, no centro-norte da Itália.
Um idoso de 69 anos, que estava desaparecido desde quinta-feira (2), quando começou o mau tempo, foi encontrado morto em Campi Bisenzio, uma das áreas mais afetadas na região de Florença.
"As condições devem piorar até esta noite. Provavelmente será necessário, e isso será decidido pelos prefeitos, até mesmo evacuar preventivamente as áreas afetadas. Nesse sentido, está sendo feito o possível para apoiar as pessoas", disse o chefe da Defesa Civil nacional, Fabrizio Curcio, em uma coletiva de imprensa.
"Hoje mesmo, temos mais de mil voluntários trabalhando, seis equipes móveis estão a caminho, cinco equipes móveis de voluntariado nacional, portanto, os recursos estão disponíveis. O verdadeiro desafio é a distribuição dos recursos em uma área geográfica extensa, por isso também pedimos o reforço dos centros de coordenação para garantir o uso eficaz dos recursos", acrescentou.
O governador da Toscana, Eugenio Giani, também deu estimativas preliminares sobre os prejuízos: "Cerca de 300 milhões [de euros, R$ 1,5 bi] entre danos públicos e privados, mas essa é uma estimativa parcial e se baseia no que registramos até agora".
Até a manhã deste sábado (4), os bombeiros fizeram mais de 2,5 mil intervenções na Toscana, sendo mais de 140 em operações de resgate, e mobilizaram 570 agentes em campo, além de 150 veículos.
A região do Friuli Venezia Giulia também foi afetada, com mais de 300 intervenções de bombeiros para árvores caídas, inundações e problemas de infraestrutura, mas sem problemas críticos.
Abruzzo também foi atingida por ventos fortes e chuvas, registrando mais de 500 intervenções até o momento; assim como na Úmbria, com 350 intervenções, e em Molise, com 200 ocorrências.
O fenômeno atingiu a Península Itálica com chuvas torrenciais de até 190 milímetros e ventanias, deixando um rastro de destruição e vítimas - em sua maioria idosos - devido às inundações.
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