(ANSA) - Subiu para mais de 14 mil o número de mortos em bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, segundo balanço divulgado nesta terça-feira (21) pelo Ministério da Saúde do enclave palestino, que é controlado pelo grupo fundamentalista Hamas.
O novo boletim aponta que ao menos 5.840 crianças e 3.920 mulheres estão entre as vítimas em Gaza desde o início do conflito entre Israel e Hamas. O governo local também contabiliza mais de 33 mil indivíduos feridos.
Recentemente, o Ministério da Saúde do Hamas chegou a dizer que não era mais capaz de fornecer números exatos porque os intensos bombardeios impediram a recuperação dos corpos.
Os números são divulgados no dia em que ao menos 17 pessoas foram mortas e várias outras ficaram feridas durante um ataque israelense ao campo de refugiados de Nuseirat, ao sul de Gaza, de acordo com a agência de notícias Wafa.
Além disso, sirenes de alerta soaram simultaneamente no sul, centro e norte de Israel após ataques de foguetes vindos de Gaza e do sul do Líbano.
Os lançamentos provenientes de Gaza teriam afetado as áreas de Tel Aviv e Jerusalém. Pelo menos cinco foguetes foram interceptados em voo pelo sistema de defesa aérea de Israel.
Itália
O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, se reuniu nesta terça-feira com familiares de reféns israelenses sequestrados pelo Hamas.
“Histórias de vida, de dor, de esperança. Assegurei-lhes o compromisso total do governo italiano para a libertação de seus entes queridos”, afirmou, no Twitter.
Ele recebeu os parentes no Palazzo Chigi, sede do governo italiano.
Segundo a pasta, “expressando total solidariedade a Israel e ao povo israelense pelas aflições causadas pelo ataque terrorista em 7 de outubro passado, Tajani reiterou aos familiares dos reféns o compromisso contínuo do governo italiano em facilitar a libertação daqueles que ainda estão nas mãos do Hamas”.
"Estamos acompanhando de perto as negociações em andamento e trabalhamos constantemente com todos os interlocutores e em todos os níveis para que os prisioneiros possam ser libertados e finalmente se reunir com seus entes queridos", declarou.
Ele também relembrou as perdas de três cidadãos ítalo-israelenses: "nestes momentos dramáticos, todos nós temos o dever de nos empenhar ainda mais contra qualquer forma de intolerância e ódio, e de promover o respeito e o diálogo mútuo".
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA