(ANSA) - Os familiares do empresário italiano Fabio Campagnola, morto a tiros na Praia do Francês, em Maceió, após uma discussão com um ex-policial, pediram justiça às instituições do país europeu.
"Depois de quase um ano José Pereira da Costa e sua 'amiga' Karla Kassiana Vanderlei estão em prisão domiciliar com possibilidade de saída, com a única restrição de não se aproximarem da família de Fábio ou do local do crime. É realmente vergonhoso", lamentou o advogado Claudio Falleti.
Costa, um policial aposentado, é acusado de matar Campagnola com dois tiros em Marechal Deodoro, região metropolitana de Maceió. A confusão teria começado porque o italiano não autorizou o atirador a instalar um carrinho de churros em frente à sua sorveteria.
"Ouvimos palavras importantes como 'Italianità' e 'povo italiano' sendo reivindicadas diariamente pelos políticos, quase como se estivessem competindo para ver quem é o melhor em elevar bem alto o nome do nosso país", criticou Falleti.
"Porém, quando algo acontece a um italiano fora do território nacional, não ouvimos uma palavra de apoio ou uma posição clara em relação a um crime hediondo contra um dos nossos cidadãos. Pedimos justiça para Fabio", acrescentou.
Além de Diego, fruto de seu relacionamento com uma alagoana, o italiano deixou Dario, 32 anos, seu primogênito com sua primeira mulher, Monica.
Campagnola estava no Brasil havia 12 anos e era dono da sorveteria "Il Meneghino" desde 2013. Ele também era sócio-administrador da lanchonete "Pippos", no bairro da Ponta Verde, em Maceió.
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