(ANSA) - Subiu para 42 o número de mortos desde o início do ataque massivo da Rússia à Ucrânia na última sexta-feira (29).
Entre as vítimas, 19 foram encontradas em Kiev, capital ucraniana, e sete em Dnipro, no centro do país.
No contra-ataque ucraniano à cidade russa de Belgorod, ao menos 24 pessoas morreram, segundo informou o governador da região homônima, Vyacheslav Gladkov, que ainda falou em 108 feridos.
Como retaliação, a Rússia iniciou um ataque na noite deste sábado (30) à região ucraniana de Kharkiv, deixando ao menos 26 feridos, incluindo dois adolescentes de 14 e 16 anos e um jornalista estrangeiro.
A cidade foi atacada com pelo menos seis mísseis, um dos quais atingiu um edifício residencial, provocando um incêndio.
A polícia afirma que 12 prédios, 13 casas, um hospital, um gasoduto, uma creche e várias lojas foram danificados.
"Em resposta a este ato terrorista, as forças armadas russas atingiram centros de decisão e instalações militares", afirmaram autoridades russas.
Em seu discurso de final de ano, o presidente russo, Vladimir Putin, falou, sem mencionar diretamente o conflito: "Não recuaremos nunca. Demonstramos várias vezes que podemos resolver as tarefas mais difíceis e que não recuaremos nunca, porque nenhuma força pode nos dividir".
Um alerta aéreo foi acionado na manhã deste domingo em toda a Ucrânia, conforme informou o veículo Ukrainska Pravda.
UE
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, acusou "os países da UE que continuam fornecendo armas" à Ucrânia e também responsabilizou "o Reino Unido, que, em coordenação com os Estados Unidos, incita o regime de Kiev a realizar ações terroristas, percebendo que a contraofensiva ucraniana falhou".
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