(ANSA) - Com uma queda de quase três milhões, a população da China diminuiu pelo segundo ano consecutivo em 2023, de acordo com dados divulgados pelo Centro Nacional de Estatísticas (DNE) do país.
Atualmente, segundo o governo chinês, a nação asiática possui 1,4 bilhão de habitantes, mas sofreu uma queda de 2,75 milhões.
A brusca diminuição na taxa de natalidade, a mais baixa desde a fundação da China comunista em 1949, e a grande quantidade de mortes provocada pela pandemia de Covid-19 foram alguns dos principais motivos da diminuição da população.
O número, no entanto, já vinha caindo há décadas em virtude de uma antiga medida que impedia casais de ter mais de um filho. A lei ficou em vigor entre 1980 e 2015.
Os registros ainda mostram que nasceram por volta de 9,02 milhões de bebês em 2023, número inferior aos 9,56 milhões catalogados no ano retrasado.
Os demógrafos também atribuem o declínio ao aumento do custo de vida, que disparou nas grandes cidades chinesas, bem como ao número crescente de mulheres que entraram no mercado de trabalho e procuram o ensino superior.
A Organização das Nações Unidas (ONU) diz que a população da China corre sérios riscos de ter uma redução de até 109 milhões de pessoas até 2050.
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