(ANSA) - A Rússia adicionou o "movimento LGBT internacional" em uma lista de organizações "terroristas e extremistas".
A medida das autoridades do país aparece em um documento do órgão de fiscalização financeira de Moscou visto pela agência AFP.
O chamado "movimento LGBT internacional" já havia sido considerado "extremista" pela Suprema Corte no final de 2023, embora não exista nenhuma organização com este nome na nação.
Com isso, a Rússia proibiu efetivamente o ativismo LGBT em seu território e intensificou ainda mais a repressão à comunidade.
A Arcigay de Nápoles, uma das principais ONGs de defesa da comunidade LGBTQIA+ na Itália, criticou a decisão dos russos.
"Com um mundo em guerra, a verdadeira grande revolução chama-se paz, e é por isso que um dos senhores da guerra, Vladimir Putin, está assustado, obcecado e aterrorizado pelas nossas associações e pelo nosso movimento de libertação sexual, que sempre foi pacifista e não violento", disse Antonello Sannino, presidente da Arcigay da capital da região da Campânia.
Diversos jornais afirmam que a lista russa tem a presença de milhares de pessoas e entidades, desde a al-Qaeda e a Meta até defensores do ativista Alexei Navalny, morto em uma prisão no Ártico.
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