O governo italiano anunciou neste sábado (25) que houve "progressos" nas posições das principais potências ocidentais sobre a proposta de utilização dos benefícios alcançados pelos ativos congelados russos para apoiar a Ucrânia.
Durante coletiva de imprensa após reunião dos ministros da Economia do G7, em Stresa, nas margens do Lago Maggiore, o líder da pasta italiana, Giancarlo Giorgetti, explicou, no entanto, que ainda existem aspectos "técnicos e jurídicos" para serem atingidos para um acordo final.
"Há um movimento gradual em direção ao que é o objetivo politicamente desejado e desejável, mas que apresenta dificuldades técnicas", declarou Giorgetti, citando questões jurídicas.
"Estamos trabalhando para chegar a uma solução. Esperamos lançar as bases para uma solução, talvez na cúpula (do G7) de meados de junho, na Puglia", acrescentou.
O comissário europeu para os Assuntos Econômicos, Paolo Gentiloni, também disse que está à espera da reunião de três dias dos ministros de Finanças porque abrirá caminho para um avanço na cúpula do G7.
"Ainda há muitos detalhes que precisam ser esclarecidos e examinados", declarou Gentiloni sobre a utilização dos lucros dos ativos russos para auxiliar a Ucrânia.
Segundo o comissário europeu, "a direção que está a ser tomada é interessante e, a médio prazo, penso que poderá conduzir a um acordo no G7 na Puglia.
"Stresa fornecerá a substância deste processo. Penso que a conclusão política ainda precisa de algum trabalho e penso que o local ideal é a menos de um mês de distância", concluiu.
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