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China critica G7: 'Não representa comunidade internacional'

China critica G7: 'Não representa comunidade internacional'

Porta-voz chinês criticou comunicado final de cúpula em Puglia

PEQUIM, 17 de junho de 2024, 09:22

Redação ANSA

ANSACheck
Porta-voz chinês criticou comunicado final da cúpula na Itália © ANSA/EPA

Porta-voz chinês criticou comunicado final da cúpula na Itália © ANSA/EPA

O governo chinês criticou nesta segunda-feira (17) o comunicado final do G7 e afirmou que os líderes de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido, além da União Europeia, não são qualificados para representar a comunidade internacional.
    "O G7 não é qualificado para representar a comunidade internacional e vai contra a tendência dos tempos de desenvolvimento pacífico", afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lian Jian, em um briefing diário.
    O representante do governo liderado pelo presidente Xi Jinping respondeu inúmeras perguntas dedicadas à cúpula dos líderes do G7, realizada na Puglia, no sul da Itália, no último fim de semana, e acusou os líderes do grupo de "se desviarem do caminho certo da cooperação vantajosa para todos".
    A crítica está ligada ao documento final da cúpula em Borgo Egnazia que "lança acusações infundadas contra a China em diversas áreas, incluindo a questão de Taiwan, o Mar do Sul da China e questões de direitos humanos".
    Segundo Lian Jian, a declaração dos líderes está "cheia de arrogância, preconceito e mentiras". "A declaração mais uma vez manipulou questões relacionadas com a China, caluniou e atacou a China, voltou a propor clichês que não têm base factual, nem base jurídica, nem justificação moral", criticou.
    Durante a cúpula liderada pela premiê italiana, Giorgia Meloni, o "azedamento das relações comerciais com a China e as tensões sobre a Ucrânia e o Mar da China Meridional" estiveram no centro das discussões.
    Entre outras coisas, o comunicado do G7 alertou Pequim para parar de enviar componentes de dupla utilização, civis e militares para apoiar a indústria bélica russa contra a Ucrânia.
    Além disso, utilizando uma linguagem mais forte do que a da cúpula de Hiroshima do ano passado, o texto final criticou a "militarização e as atividades coercivas e intimidadoras" da China no Mar do Sul.
    Agora, existe a expectativa de que o governo chinês convoque os diplomatas de cada país do G7 para expressar "decepção formal" com as opiniões expressadas na cúpula, assim como fez no passado.
   

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