Para enfrentar a escassez de soldados, a Ucrânia adotou uma estratégia parecida com a da Rússia e decidiu libertar criminosos condenados para lutarem na linha de frente na guerra.
Até agora, mais de 2,7 mil prisioneiros, incluindo traficantes de droga e assassinos, já foram soltos das prisões ucranianas desde que o Parlamento adotou uma legislação em maio passado.
Segundo o jornal "Washington Post", o recurso a criminosos é mais uma confirmação das dificuldades da Ucrânia em recrutar novas forças.
Os condenados só podem lutar na linha de frente, o que pode significar ficar cara a cara com soldados russos, e só podem servir em divisões compostas por ex-presidiários e liderados por um soldado.
Além disso, não é qualquer prisioneiro que se enquadra nas regras para lutar. O indivíduo deve estar fisicamente apto, passar por exame psicológico e ter no máximo 57 anos.
Sob as leis de mobilização atuais da Ucrânia, homens e mulheres podem se inscrever para lutar por conta própria a partir dos 18 anos, mas apenas homens com 25 anos ou mais podem ser convocados.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA