O número de mortos em decorrência do calor extremo que atingiu o Hajj, período anual de peregrinação a Meca, subiu para mais de mil, segundo balanço atualizado pela agência France Press (AFP) nesta quinta-feira (20).
Segundo as autoridades locais, citadas pela imprensa, as vítimas, em sua maioria, são do Egito (658), além de Jordânia, Turquia, Indonésia, Senegal, Irã, Tunísia e Curdistão iraquiano.
No entanto, mais da metade eram peregrinos não registrados.
Ao todo, foram contabilizados 1.081 mortos de quase 10 países. Ontem (19), amigos e familiares fizeram buscas por peregrinos desaparecidos sob um calor escaldante.
De acordo com o Centro Nacional Meteorológico, o termômetro chegou a atingir a temperatura de 51,8ºC na Grande Mesquita de Meca, a cidade sagrada onde o profeta Maomé iniciou a sua pregação.
Cerca de 1,8 milhão de pessoas de todo o mundo, incluindo idosas e enfermas, participam da peregrinação, principalmente ao ar livre, que é um dos cinco pilares do Islamismo. Todos os muçulmanos que tiverem meios devem fazê-la ao menos uma vez na vida.
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