Após a votação histórica no Reino Unido que elegeu Keir Starmer como novo primeiro-ministro, o Partido Trabalhista conquistou a maioria no Parlamento com 412 assentos, enquanto os conservadores somaram apenas 121.
Os trabalhistas terminaram as eleições gerais com apenas seis cadeiras atrás do recorde alcançado pelo partido no pleito de 1997, quando Tony Blair saiu vitorioso.
Pelo lado dos conservadores, a brusca queda da legenda do ex-premiê Rishi Sunak, marcada por várias polêmicas e turbulências, marcou o fim de um ciclo que durou 14 anos.
Os Liberais Democratas, de Ed Davey, elevaram a sua quantidade de assentos no Parlamento para 72 e obtiveram um resultado recorde.
A participação na eleição, por sua vez, permaneceu no nível mais baixo desde 2005, com apenas 59,9% dos eleitores marcando presença.
Em uma coletiva de imprensa, Starmer destacou a necessidade de "implementar a mudança de um Trabalhista que mudou", partindo com um plano para relançar o "crescimento da economia". Além disso, o novo premiê comentou que deseja ser julgado "pelos fatos, não pelas palavras".
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