O presidente da Itália, Sergio Mattarella, condenou neste domingo (14) a tentativa de assassinato contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump durante um comício eleitoral na Pensilvânia e desejou uma rápida recuperação ao republicano após ele ter sido atingido na orelha direita.
Em declaração oficial, o líder italiano disse que o ataque, que mobilizou o cenário político no mundo inteiro, foi motivo de "grave alarme e forte indignação".
"A violência que, há algum tempo, recomeçou na arena política é um sintoma desconcertante da deterioração do tecido civil e da perigosa rejeição da discussão, do diálogo e do respeito pela vida democrática", acrescentou.
Mattarella desejou ainda a Trump e aos outros feridos uma rápida recuperação e expressou suas condolências ao cidadão que morreu neste "ato intolerável de ódio e de um ataque à liberdade".
"Os Estados Unidos, uma grande democracia, certamente responderão de forma eficaz e vigorosa a qualquer conceito de violência", concluiu ele.
Além do chefe de Estado, os partidos de oposição da Itália se juntaram para condenar o ato de violência contra o republicano, às vésperas da Convenção do Partido Republicano que oficializará a candidatura do magnata à Casa Branca, entre 15 e 18 de julho.
"A violência política não deve ter lugar em nossas democracias", disse Elly Schlein, secretária do Partido Democrático (PD), de centro-esquerda.
Já o Movimento 5 Estrelas (M5S) expressou "máxima solidariedade" a Trump por meio de uma declaração de seus líderes da Câmara e no Senado, Francesco Silvestri e Stefano Patuanelli, respectivamente.
"Aqueles que se importam com a democracia em todos os lugares, nos Estados Unidos e em outros lugares, devem agora se opor firmemente a todas as formas de discurso de ódio e violência política", afirmou a nota.
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