Chegou a seis o número de mortos em um ataque de Israel contra o porto de Hodeida, cidade do Iêmen controlada pelos houthis, grupo aliado do Hamas e apoiado pelo Irã.
O bombardeio do último sábado (20) também deixou cerca de 80 feridos e foi uma reação a um ataque com drones lançado pelos rebeldes iemenitas contra Tel Aviv, na sexta-feira (19), um dos quais furou a defesa antiaérea israelense e explodiu na cidade, matando um homem.
Um porta-voz dos houthis, por sua vez, declarou que vários mísseis balísticos foram lançados neste domingo (21) em direção a Eilat, em Israel, e que uma operação naval e aérea atingiu o navio americano Pumba no Mar Vermelho. "Continuaremos atacando Israel enquanto durar a agressão ao povo palestino", garantiu - o governo israelense não relatou nenhum dano.
Já o secretário-geral da ONU, António Guterres, divulgou uma nota em que diz estar "profundamente preocupado" com os ataques em Hodeida. "Convido todos os interessados a evitar ações que possam atingir civis e danificar infraestruturas civis", acrescenta a nota, que ainda alerta para o risco de uma "nova escalada" da tensão na região.
Segundo Israel, o bombardeio acertou um porto usado pelos houthis para receber armas enviadas pelo Irã, que condenou o ataque. "A paz não voltará à região enquanto continuar a agressão do regime sionista na Palestina", disse o Ministério das Relações Exteriores de Teerã.
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