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'Trégua em Gaza está mais perto do que nunca', dizem EUA

'Trégua em Gaza está mais perto do que nunca', dizem EUA

Declaração foi dada após aumento da tensão no Oriente Médio

WASHINGTON, 07 de agosto de 2024, 15:07

Redação ANSA

ANSACheck
Gaza tem sofrido com conflito entre Israel e Hamas © ANSA/AFP

Gaza tem sofrido com conflito entre Israel e Hamas © ANSA/AFP

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira (7) que Israel e o Hamas continuam perto de alcançar um acordo de trégua na guerra na Faixa de Gaza, apesar do crescimento das tensões no Oriente Médio após o recente assassinato do líder do grupo fundamentalista islâmico.
    "Estamos mais perto do que nunca de um acordo para um cessar-fogo" em Gaza e da libertação dos reféns mantidos pelo Hamas no enclave palestino desde o ataque sem precedentes de 7 de outubro a Israel, afirmou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, em uma coletiva de imprensa.
    De acordo com o norte-americano, existe uma "boa proposta para ambas as partes" e os dois lados "devem aceitá-la" para que possa ser implementada.
    Kirby destacou que o governo dos EUA permanece comprometido com uma "diplomacia intensa" para evitar uma nova escalada depois que o Irã ameaçou se vingar pela morte do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh.
    "Se houver uma escalada no Oriente Médio, os Estados Unidos estão prontos para defender Israel e a nós mesmos, conforme apropriado", garantiu o porta-voz.
    O medo de uma resposta iraniana contra Israel ainda é grande, mas funcionários da Casa Branca acreditam que os esforços do presidente dos EUA, Joe Biden, para controlar o Irã após o assassinato de Haniyeh, em Teerã, estão dando frutos e a República islâmica pode reconsiderar o seu "pesado" plano de resposta, informou o jornal "Washington Post".
    Por sua vez, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o país está "caminhando para a vitória" e os cidadãos israelenses "estão em alerta".
    "Estamos preparados tanto para a defesa quanto para o ataque, estamos atacando nossos inimigos e também estamos determinados a defender nós mesmos", declarou ele, que visitou a base de recrutamento do exército de Tel Hashomer.
    Já o comandante do Exército iraniano, Abdolrahim Mousavi, reforçou que "a gangue criminosa sionista não respeita quaisquer regras ou leis e certamente receberá uma resposta dura do Irã por matar o líder do Hamas, Ismail Haniyeh".
   

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