O governo de Israel anunciou nesta sexta-feira (9) que enviará uma delegação a Doha ou ao Cairo para participar das negociações para a libertação de reféns e por um cessar-fogo na Faixa de Gaza no próximo dia 15 de agosto.
O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, explicou que a decisão responde à "oferta dos Estados Unidos e dos mediadores", Egito e Catar, e tem como objetivo "finalizar os detalhes para a implementação dos detalhes do acordo".
O anúncio é feito após os mediadores de Catar, Egito e EUA divulgarem uma declaração conjunta, apelando a Israel e ao grupo fundamentalista islâmico Hamas para retomarem as negociações em 15 de agosto, na tentativa de concluir o acordo proposto e começar a implementá-lo o mais rápido possível.
"É importante chegar rapidamente" a um acordo sobre a libertação dos reféns em Gaza, afirmou o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant.
Após a decisão do governo israelense, o Líbano também fez um apelo para retomar as discussões na próxima semana pela trégua e pela libertação dos reféns, conforme comunicado publicado pelo ministro das Relações Exteriores do Líbano, Abdullah Bou Habib, após uma reunião com o primeiro-ministro Najib Mikati.
Segundo ele, "os palestinos em Gaza, as pessoas raptadas e as suas famílias estão sofrendo muito e devemos ajudá-los".
"O governo libanês acredita que chegou a hora de agir de forma decisiva e que não há espaço para mais atrasos", acrescentou Bou Habib, enfatizando que os esforços feitos pelos três negociadores "são dignos de elogio".
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