A Itália recorda nesta segunda-feira (12) o aniversário de 80 anos de um dos piores e mais sangrentos massacres nazistas da Segundo Guerra Mundial (1939-1945) cometido na área de Sant'Anna di Stazzema, na região italiana da Toscana.
No dia 12 de agosto de 1944, soldados alemães e italianos mataram cerca de 560 pessoas, dentre elas ao menos 130 crianças.
"Sant'Anna di Stazzema é um memorial europeu da dor, um símbolo de redenção daquele renascimento humano e cívico que soube se opor à barbárie, gerando democracia, liberdade, paz, onde a intenção era cancelar qualquer esperança", afirmou o presidente da Itália, Sergio Mattarella.
O chefe de Estado expressou o "sentimento comovido de toda a nação" aos "descendentes e ao povo de Stazzema, que renovam hoje a dor de sua comunidade pelo massacre de seus entes queridos".
"Uma grande herança moral foi deixada pelos sobreviventes. A República pode reconhecer suas raízes aqui", observou Mattarella.
O massacre de 12 de agosto de 1944 em Sant'Anna di Stazzema foi a segunda pior atrocidade nazista da Segunda Guerra Mundial na Itália, depois do massacre de Marzabotto em setembro de 1944, que matou mais de 770 pessoas.
Na semana passada, um estudo revelou também que tropas nazistas mataram 28 padres e frades católicos ligados à Resistência na província de Lucca, durante o verão de 1944, no maior massacre de religiosos da 2ª GM.
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