A Rússia proibiu a entrada no país de mais de 90 cidadãos americanos, incluindo jornalistas de alguns dos principais veículos de comunicação dos Estados Unidos.
De acordo com a agência Tass, citando o Ministério das Relações Exteriores de Moscou, os repórteres que teriam sido impedidos de entrar em território russo seriam do Wall Street Journal, do Washington Post e do New York Times.
A ação seria uma "resposta" do Kremlin contra uma chamada "linha russofóbica" supostamente colocada em prática pelos EUA para tentar "infligir uma derrota estratégica" a Moscou.
Além de profissionais da área da comunicação, a Rússia também vetou a entrada de "líderes e funcionários de vários níveis de aplicação da lei e serviços de inteligência, de chefes de grandes empresas do complexo militar-industrial e de instituições financeiras que fornecem armas às Forças Armadas ucranianas".
A Rússia acusa os repórteres de estarem "envolvidos na produção e divulgação de 'histórias falsas' sobre o país e seu Exército" e "na cobertura de propaganda de uma 'guerra híbrida'".
As autoridades da Moscou costumam punir com pesadas penas de prisão os responsáveis por qualquer crítica à invasão da Ucrânia pelas tropas russas.
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