"As restrições ao uso de armas italianas pela Ucrânia apenas na própria Ucrânia permanecem em vigor", declarou Tajani.
Segundo ele, "cada país decide por si, mas no diz respeito a utilização das armas italianas ela só pode ocorrer dentro da Ucrânia".
Já o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Péter Szijjártó, também rejeitou a proposta de Borrell e a descreveu como "loucura".
Para o ministro húngaro, o responsável pela política externa europeia "deve receber formação", porque faz "propostas insensatas".
"Não queremos mais armas na Ucrânia, não queremos mais mortes, não queremos uma escalada da guerra e não queremos uma escalada da crise no Oriente Médio.
Continuamos a adotar uma
posição pacífica", enfatizou Szijjártó.
As declarações são dadas depois de outros países ocidentais
darem aval ao uso de suas armas nas operações da ofensiva
surpresa da Ucrânia na região russa de Kursk e após Borrell
sugerir a retirada das restrições.
Hoje, o chefe da diplomacia europeia também revelou que a UE
"começou a transferir para a Ucrânia" 1,4 bilhões de euros dos
rendimentos dos ativos russos imobilizados e a financiar
diretamente os Estados-membros para fornecer armas a Kiev.
Enquanto isso, as forças russas controlam cerca de 40% da cidade
de Chasiv Yar, em Donetsk, uma localidade estratégica para o
controle da região de Donbass.
A informação foi relatada por Andriy Polukhin, porta-voz da 24ª
Brigada Mecanizada Ucraniana, citado pela Rbc-Ucrânia. "Neste
momento, o inimigo controla a parte da cidade até ao canal. Isto
representa cerca de 40% da cidade", declarou.
Polukhin explicou que se o município de Chasiv Yar for
capturado, as forças russas ganharão uma vantagem tática acima
das cidades de Kostiantynivka, Druzhkivka e Kramatorsk, bem como
nas rotas logísticas ucranianas.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA