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Israelenses fazem greve para forçar Netanyahu a assinar acordo

Israelenses fazem greve para forçar Netanyahu a assinar acordo

Paralisação acontece na esteira da morte de 6 reféns em Gaza

TEL AVIV, 02 de setembro de 2024, 09:22

Redação ANSA

ANSACheck
Greve geral contra Netanyahu em Israel - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Greve geral contra Netanyahu em Israel - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Trabalhadores de Israel fazem uma greve geral nesta segunda-feira (2) para forçar o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a assinar um acordo com o Hamas que permita a libertação dos reféns ainda em poder do grupo fundamentalista islâmico na Faixa de Gaza.
    A paralisação foi convocada após as Forças de Defesa Israelenses (IDF) terem encontrado em Rafah, no sul do enclave, os corpos de seis reféns mortos recentemente.
    Órgãos públicos estão fechados, assim como escolas e muitas empresas privadas. No Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv, as operações de pouso e decolagem foram interrompidas.
    De acordo com a Organização Geral dos trabalhadores em Israel (Histadrut), principal sindicato do país, a greve deveria durar pelo meno menos até 18h (horário local), mas um tribunal local ordenou o fim da paralisação às 14h30.
    No último domingo (1º), grandes manifestações espontâneas já haviam tomado conta do país para protestar contra a gestão da guerra em Gaza pelo governo Netanyahu.
    "Nos últimos meses, oito reféns foram recuperados vivos em operações militares, em relação aos 105 libertados no acordo de novembro", disse um grupo que reúne famílias de pessoas sequestradas pelo Hamas nos atentados de 7 de outubro.
    Cerca de 100 dos 251 reféns raptados pelo grupo islâmico continuam em Gaza, mas é incerto quantos ainda estão vivos.
    Catar, Egito e Estados Unidos tentam mediar um acordo de cessar-fogo que leve à libertação dos sequestrados, mas as conversas pouco avançaram nas últimas semanas.
    A guerra em Gaza foi deflagrada após os atentados de 7 de outubro, que deixaram 1,2 mil mortos em Israel, e já fez mais de 40 mil vítimas no enclave palestino.
   

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