O governo de Israel informou aos Estados Unidos que estaria planejando iniciar em um futuro próximo uma incursão terrestre limitada no Líbano para enfrentar o grupo xiita Hezbollah.
De acordo com o jornal Washington post, citando um funcionário americano, a provável ação das forças israelenses em território libanês poderia começar "em breve".
A operação das Forças de Defesa de Israel (IDF) está prevista para ser menos intensa do que o inicialmente planejado. O principal alvo das tropas seria as infraestruturas do Hezbollah perto da fronteira israelense.
A NBC News, mencionando um oficial de Israel, apontou que soldados da nação estão conduzindo há meses algumas pequenas operações dentro do Líbano, mas com objetivo de recolher informações e mapear as posições do Hezbollah.
Naim Qassem, atual número dois na hierarquia do grupo, garantiu em um discurso transmitido na televisão que Israel "não conseguirá atingir os seus objetivos". Ele acrescentou que o Hezbollah está pronto para encarar Israel em caso de uma invasão.
Jean-Noel Barrot, ministro dos Assuntos Estrangeiros da França, cobrou um cessar-fogo no Oriente Médio e pediu para Israel não realizar ações terrestres no Líbano.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, voltou a pedir um cessar-fogo imediato no Oriente Médio, além de confirmar que está informado sobre a atual situação no Líbano.
"Precisamos de um cessar-fogo agora no Oriente Médio. Estou informado da situação no Líbano", declarou o mandatário.
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