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O que dizem as pesquisas na véspera de eleição nos EUA?

O que dizem as pesquisas na véspera de eleição nos EUA?

Harris e Trump têm empate técnico em estados pêndulos

SÃO PAULO, 04 de novembro de 2024, 09:51

Redação ANSA

ANSACheck
Kamala Harris e Donald Trump disputarão estados-pêndulos voto a voto - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Kamala Harris e Donald Trump disputarão estados-pêndulos voto a voto - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Os Estados Unidos elegerão seu presidente para os próximos quatro anos nesta terça-feira (5), após uma campanha marcada por reviravoltas e pela violência política, e o cenário traçado pelas últimas pesquisas aponta para uma disputa acirrada entre o republicano Donald Trump, 78, e a democrata Kamala Harris, 60.
    Os adversários aparecem em situação de empate técnico na maioria das sondagens em âmbito nacional e também nos chamados "estados-pêndulos".
    A média das pesquisas nacionais calculada pelo site FiveThirtyEight mostra Harris com 47,9% das intenções de voto, contra 47% de Trump, uma diferença de apenas 0,9 ponto. Já o site RealClearPolitics coloca o republicano ligeiramente à frente (48,5% a 48,4%).
    Nenhum levantamento divulgado desde meados de outubro apresenta uma diferença maior do que três pontos percentuais entre os dois candidatos, separados sempre dentro da margem de erro.
    No entanto, como os EUA definem seu presidente por meio de colégio eleitoral, é recomendável olhar com mais atenção as pesquisas nos estados-pêndulos, que não apresentam um claro domínio democrata nem republicano e costumam ser decisivos.
    Em 2024, as atenções estarão sobretudo em Arizona, Carolina do Norte, Geórgia, Michigan, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin - em 2020, Biden derrotou Trump em todos por margem estreita, com exceção da Carolina do Norte, onde o magnata prevaleceu.
    Neste ano, a média calculada pelo FiveThirtyEight coloca Harris em vantagem estreita no Michigan (47,9% a 47,1%) e no Wisconsin (48,2% a 47,4%) e Trump na frente no Arizona (49,1% a 46,5%), na Carolina do Norte (48,4% a 47,2%), na Geórgia (48,6% a 47,1%), em Nevada (47,9% a 47,3%) e na Pensilvânia (47,9% a 47,7%).
    O RealClearPolitics mostra um cenário semelhante, com vantagem numérica da democrata no Michigan (48,6% a 47,7%) e no Wisconsin (48,5% a 48,2%) e do republicano no Arizona (48,9% a 46,3%), na Carolina do Norte (48,8% a 47,3%), na Geórgia (49,3% a 47,4%), em Nevada (48,5% a 47,5%) e na Pensilvânia (48,3% a 48,0%).
    No entanto, também nestes sete estados, as pesquisas de cada instituto estão quase sempre dentro da margem de erro.
    Para garantir a vitória, o caminho mais viável para Harris seria conquistar Michigan, Pensilvânia e Wisconsin, além do distrito de Omaha, em Nebraska, onde a distribuição de delegados se dá de maneira distrital.
    Perder em qualquer um desses três estados provavelmente se revelaria fatal para a democrata, a não ser que ela compensasse com vitórias na Geórgia ou na Carolina do Norte, algo que parece menos provável neste momento.
    O ex-presidente, por sua vez, mira conquistar Carolina do Norte, Geórgia e Pensilvânia (onde sua campanha investiu mais recursos), combinação que provavelmente faria o republicano alcançar os 270 delegados necessários para voltar à Casa Branca.
   
   

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