Um tribunal de apelações argentino confirmou nesta quarta-feira (13) a condenação da ex-presidente Cristina Kirchner por corrupção a seis anos de prisão e impedimento vitalício para concorrer a cargos públicos.
De acordo com a decisão dos magistrados, aprovada por unanimidade, a sentença declarada em 2022 foi mantida, mas a multa que a ex-mandatária precisará pagar aumentou para cerca de R$ 490 mil.
Kirchner, contudo, não ficará atrás das grades de forma imediata, pois poderá apresentar um recurso contra a decisão na Suprema Corte da Argentina, a última instância possível. O apelo deverá começar a ser julgado em março do próximo ano.
Além disso, por ter mais de 70 anos de idade, a ex-chefe de Estado poderá cumprir a pena em prisão domiciliar.
A possível inelegibilidade vitalícia, por sua vez, poderá marcar uma dura derrota política para Kirchner, nomeada no início do mês presidente do Partido Justicialista (PJ), principal força de oposição ao governo de Javier Milei.
A ex-presidente foi condenada em um caso que ficou conhecido como "Vialidad". No decorrer de sua gestão, Kirchner teria favorecido um empreiteiro da região de Santa Cruz em contratos para obras públicas.
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