Os combates no norte da Síria já provocaram pelo menos 704 morte desde o início da recente ofensiva de forças rebeldes contra as tropas do presidente Bashar al-Assad, em 27 de novembro, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (4) pela ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
De acordo com a ONG, a cifra inclui 361 combatentes da coalizão rebelde encabeçada por islamitas, 233 soldados do Exército de Assad e integrantes de forças aliadas e 110 civis.
O recrudescimento da guerra civil na Síria, que se arrasta desde 2011, ocorreu após a tomada de Aleppo, principal cidade do norte do país, pelo grupo jihadista Organização para a Libertação do Levante (HTS) e por forças seculares apoiadas pela Turquia.
Em resposta, as tropas de Assad, com apoio de sua maior aliada, a Rússia, lançaram uma contraofensiva, enquanto milícias financiadas pelo Irã e baseadas no Iraque cruzaram a fronteira para ajudar as forças do regime.
Os rebeldes agora tentam avançar em direção a Hamã, no centro da nação árabe. Enquanto isso, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou nesta quarta que o país está em "estreito contato" com Irã e Turquia para "assegurar uma rápida estabilização da situação na Síria".
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