/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Anistia acusa Israel de 'genocídio' em Gaza e gera polêmica

Anistia acusa Israel de 'genocídio' em Gaza e gera polêmica

Governos israelense e italiano rejeitaram acusação em relatório

HAIA, 05 de dezembro de 2024, 10:59

Redação ANSA

ANSACheck
Faixa de Gaza é alvo de ataques israelenses © ANSA/EPA

Faixa de Gaza é alvo de ataques israelenses © ANSA/EPA

A Anistia Internacional (AI) acusou o governo de Israel de cometer genocídio contra os palestinos na Faixa de Gaza desde o início da guerra contra o Hamas, em outubro de 2023, segundo relatório publicado na noite da última quarta-feira (4).
    A organização de direitos humanos destaca que o documento deveria "servir para chamar a atenção da comunidade internacional".
    Além disso, afirma ter se baseado em "declarações genocidas e desumanizantes do governo israelense", em particular imagens de satélite que documentam a destruição do território palestino e em investigações no terreno com os habitantes de Gaza, entre 7 de outubro de 2023 e julho de 2024.
    "Mês após mês, Israel tem tratado os palestinos de Gaza como um grupo sub-humano, indigno de respeito pelos direitos humanos e pela dignidade, demonstrando sua intenção de destruí-los fisicamente", afirmou a secretária-geral da Anistia, Agnès Callamard.
    "As nossas descobertas contundentes devem servir de alerta à comunidade internacional: este é um genocídio que deve acabar agora", acrescentou ela.
    Desde o ataque sem precedentes do Hamas, que desencadeou a guerra em andamento na Faixa de Gaza, em 7 de outubro de 2023, Israel tem defendido a sua ofensiva com o desejo de erradicar o movimento islâmico.
    "Mas sejamos claros: os objetivos militares podem coincidir com intenções genocidas", insistiu Callamard durante uma coletiva de imprensa em Haia.
    O relatório, de 300 páginas, cita o exemplo de 15 ataques aéreos realizados entre 7 de outubro de 2023 e 20 de abril de 2024, que supostamente mataram 334 civis, incluindo 141 crianças, e para os quais a Anistia "não encontrou provas de que fossem direcionados para objetivos militares".
    Desde o início da guerra, pelo menos 44.532 pessoas morreram em Gaza, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas no território, considerados confiáveis pela ONU.
    A Anistia destaca também as condições de vida dos palestinos no enclave, onde estão sujeitos à "desnutrição, fome e doenças", que "os expõem a uma morte lenta e calculada".
    "Os Estados que enviam armas para Israel violam as suas obrigações de prevenir o genocídio e correm o risco de se tornarem cúmplices dele", acusou Callamard.
    A ONG anunciou ainda que publicará também um relatório sobre os crimes cometidos pelo Hamas durante o ataque de 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de mais de 1,2 mil pessoas do lado israelense, a maioria delas civis.
    Após a divulgação do relatório, o governo do premiê Benjamin Netanyahu rejeitou o documento que fala de "genocídio em Gaza", chamando-o de "fabricado" e "completamente falso".
    Segundo o Ministério das Relações Exteriores de Israel, "a deplorável e fanática organização Anistia Internacional produziu mais uma vez um relatório fabricado que é completamente falso e baseado em mentiras".
    Paralelamente, o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, disse que a ofensiva de Israel em Gaza não é um genocídio.
    "Posso não concordar com o que o Exército israelense está fazendo: é hora de parar, é hora de chegar a um cessar-fogo. Mas não se trata de genocídio em Gaza", afirmou ele, em entrevista em Roma.
    Para o chanceler italiano, "os pré-requisitos do genocídio são a predeterminação e a decisão" e o 7 de outubro "não foi um ataque, um bombardeio ou um ataque militar: foi uma caça ao judeu" com "pré-determinação". "Ver uma mãe sendo estuprada enquanto colocavam um bebê no forno é algo que nem mesmo a SS e Gestapo fizeram", concluiu ele, fazendo referência às forças policiais nazistas.
   

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use