O ex-ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Yong-hyun, tentou cometer suicídio em uma prisão em Seul, onde está detido sob a acusação de insurreição, informou o comissário-geral do Serviço Correcional do país nesta quarta-feira (11).
O político sul-coreano foi preso no último domingo (8), após o presidente Yoon Suk Yeol declarar lei marcial no país no dia 3 de dezembro e desencadear uma crise generalizada na Coreia do Sul, antes de recuar devido à rejeição do Parlamento.
Segundo a agência Yonhap, a informação foi confirmada por Shin Yong-hae, chefe do centro penitenciário, durante uma audiência parlamentar.
Kim é considerado uma figura central no decreto da lei marcial, pois teria sido responsável pela imposição da legislação. Ele foi o primeiro a ser preso por envolvimento no caso.
Após tentar tirar a própria vida, o ex-ministro da Defesa foi transferido para um quarto de isolamento e permanece com a saúde "estável".
O incidente ocorre depois de o Parlamento da Coreia do Sul aprovar uma resolução que pede a "prisão imediata" de Yoon e de outras sete pessoas em resposta à tentativa mal sucedida do governo de impor lei marcial, cuja duração foi de apenas seis horas.
O presidente sul-coreano, que sobreviveu a uma votação de impeachment após boicote de seus aliados, é alvo de inquérito criminal por insurreição e abuso de poder.
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