A Itália registrou nesta segunda-feira (3) mais 68.052 novos casos e 140 mortes na pandemia de Covid-19, elevando os totais de contágios e óbitos para 6.396.110 e 137.786, respectivamente.
O novo boletim do Ministério da Saúde representa um aumento de 121% em relação aos 30.810 diagnósticos positivos da segunda-feira passada (27).
Com isso, a média móvel de contágios em sete dias subiu para 102.546, alta de 329% na comparação com duas semanas atrás, o que caracteriza uma curva epidemiológica em franca aceleração.
Já a média móvel de mortes se manteve em 148, número 22% maior do que há 14 dias. Essa diferença no ritmo de evolução dos casos e óbitos pode ser explicada pelo fato de a Itália ter quase 80% de sua população com o primeiro ciclo de vacinação concluído, o que faz com que os contágios provocados pela variante Ômicron sejam em sua maioria assintomáticos ou com sintomas leves.
O balanço desta segunda-feira ainda contabiliza a cifra recorde de 1.125.052 casos ativos de Covid, sendo que 98,78% (1.111.368) estão em isolamento domiciliar; 1,10% (12.333), em leitos de enfermaria; e 0,12% (1.351), em UTIs.
O boletim registra 103 entradas na terapia intensiva nesta segunda-feira, fazendo a média móvel subir para 120, alta de 41,4% na comparação com duas semanas atrás.
Para evitar o risco de sobrecarga nos hospitais, o governo italiano aprovou na última quarta-feira (29) a extensão do chamado "passe verde reforçado", certificado sanitário concedido apenas a vacinados ou recém-curados da Covid-19.
Esse documento já era exigido em eventos esportivos, shows, casas noturnas e áreas cobertas de bares e restaurantes, mas, a partir de 10 de janeiro, também será cobrado em hotéis e estruturas receptivas, mesas de restaurantes ao ar livre, congressos, feiras, teleféricos, piscinas, cinemas e até transportes públicos.
Atualmente, 10 das 20 regiões da Itália estão na "zona amarela", que representa risco moderado de Covid: Calábria, Friuli Veneza Giulia, Lazio, Ligúria, Lombardia, Marcas, Piemonte, Sicília, Vêneto e Trentino-Alto Ádige. As outras 10 - Abruzzo, Basilicata, Campânia, Emilia-Romagna, Molise, Puglia, Sardenha, Toscana, Úmbria e Vale de Aosta - estão na "faixa branca", de risco baixo. (ANSA)
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