O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, disse nesta quinta-feira (24) que a crise na Ucrânia, agravada após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, autorizar um ataque de militares, "pode durar muito tempo".
O alerta foi feito durante a reunião dos líderes do G7 - grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido - para debater "o banho de sangue" no território ucraniano.
"Estamos todos muito impressionados com o que aconteceu ontem à noite. Esta crise pode durar muito tempo. Devemos estar preparados", ressaltou o premiê italiano.
Durante a videoconferência, Draghi agradeceu os Estados Unidos e ao presidente Joe Biden por compartilhar informações nas últimas semanas, e à Comissão Europeia pela boa proposta de sanções que está na mesa de negociações.
Segundo ele, a Itália está totalmente alinhada com a "França, Alemanha e União Europeia". "Devemos estar unidos, firmes, decididos e reafirmar nosso total apoio à Ucrânia em todos os momentos possíveis".
A expectativa é de que o governo italiano anuncie um pacote de sanções sem precedentes contra a Rússia, após a invasão à Ucrânia, conforme informou o chanceler Luigi Di Maio.
Logo depois da reunião do G7, Draghi seguiu para uma cúpula extraordinária do Conselho Europeu, em Bruxelas, para também debater a crise ucraniana. (ANSA)
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