As cidades italianas de Roma e de Milão registraram grandes protestos neste sábado (26) contra o ataque da Rússia contra a Ucrânia.
Na capital, os atos pedindo pelo fim dos conflitos contaram com a presença dos ministros da Saúde, Roberto Speranza, e do Trabalho, Andrea Orlando, além dos presidentes dos três maiores sindicatos do país Maurizio Landini (CGIL), Luigi Sbarra (CISL) e Ivana Veronese (UIL).
Já em Milão, cerca de 30 mil pessoas compareceram em um protesto que se alastrou por diversas ruas da cidade. Diversos centros sociais, organizações não governamentais e partidos políticos participaram também do ato. A cidade tem uma grande comunidade ucraniana, que se uniu à manifestação italiana.
Protestos contra a guerra também foram registrados nas capitais europeias: Paris, Londres, Berlim e Bucareste.
Os países da União Europeia são unânimes em condenar a guerra iniciada na última quinta-feira (24) por ordens do presidente da Rússia, Vladimir Putin, que classificou o ataque como uma "operação especial". Desde então, as tropas russas avançaram por diversas cidades ucranianas e, atualmente, cercam a capital Kiev.
Conforme o presidente Volodymyr Zelensky, há cerca de 100 mil soldados russos no território, mas o país irá "resistir e lutar pelo futuro dos nossos filhos" a todos os custos.
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