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Draghi e líderes ocidentais concordam em ajudar civis ucranianos

Draghi e líderes ocidentais concordam em ajudar civis ucranianos

ROMA, 21 março 2022, 17:07

Redação ANSA

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O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, conversou por telefone nesta segunda-feira (21) com os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da França, Emmanuel Macron, além do chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, para debater, entre outros assuntos, a guerra na Ucrânia.

Em nota, o Palazzo Chigi, sede do governo italiano, divulgou que, "diante da grave emergência humanitária, os líderes se comprometeram a coordenar esforços para ajudar a população ucraniana que foge do conflito ou fica retida em casa".

"Os líderes reafirmaram a importância da unidade de propósito e ação demonstrada diante da guerra na Ucrânia e suas repercussões", acrescentou o texto.

A Casa Branca já havia informado que Biden conversaria com Draghi, Macron, Scholz e Johnson para "discutir uma resposta ao ataque infundado e injustificado da Rússia à Ucrânia". A porta-voz Jen Psaki, inclusive, disse que Biden e os líderes da Alemanha, França, Itália e Reino Unido discutiram o apoio militar e humanitário à Ucrânia. 

Hoje cedo, o premiê italiano chegou a explicar a importância da integração dos governos nacional e regional na luta contra as emergências, incluindo a guerra na Ucrânia.

"A forma como temos reagido a todas as emergências dos últimos dois anos foi integrando as decisões do governo com as das regiões e municípios. Esta aliança institucional é um patrimônio que devemos continuar também no acolhimento dos 60 mil cidadãos ucranianos até hoje, e quem sabe quantos depois", afirmou Draghi, ressaltando que isso "será fundamental".

Em meio à ofensiva na Ucrânia, os líderes ocidentais acreditam que o presidente russo, Vladimir Putin, não tem recuado em suas exigências originais nas negociações para um cessar-fogo no território ucraniano.

O telefonema entre os líderes ocidentais também foi dedicado aos preparativos para as cúpulas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), G7 e Conselho Europeu, planejadas para o final da semana. (ANSA)

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