A Itália registrou 81.811 novos casos de Covid-19 e 182 mortes pela doença, informou o boletim diário do Ministério da Saúde nesta quinta-feira (24). Com isso, o número total de contágios subiu para 14.153.098 e o de falecimentos é de 158.436.
Apesar da média móvel de infecções subir pelo 20º dia consecutivo, batendo 71.100, o aumento de 67% em relação ao mesmo dia da semana anterior é o menor dos últimos cinco dias. Com isso, a curva epidemiológica começa a dar sinais de estagnação.
Assim como ocorreu nas outras ondas - menores ou maiores - ao longo dos últimos dois anos, a média móvel de óbitos começa a subir cerca de duas semanas depois do ápice das contaminações. Nesta quinta, são 142 mortes, queda de apenas 9% na comparação com o mesmo dia da semana passada e menor índice desde 11 de fevereiro.
O número de casos ativos continua a aumentar, com a maior alta nas infecções leves ou assintomáticas, que chegaram a 1.236.327 - o que representa 99,2% de todas as pessoas que lutam contra a Covid-19 no momento (1.245.803).
Houve uma nova alta na quantidade de pacientes em áreas não críticas dos hospitais (em observação), que chegam a 9.029. Já aqueles que estão em unidades de terapia intensiva voltaram a cair para 447, após uma elevação na quarta-feira (23), no menor dado desde 12 de novembro do ano passado.
Os testes para detectar o coronavírus Sars-CoV-2 somaram 545.302, cerca de 30 mil a mais do que no dia anterior, com taxa de positividade de 15% - leve aumento na comparação com a quarta, quando eram 14,8%.
A responsável por esse novo aumento é a sublinhagem BA.2 da variante Ômicron que, na média nacional, já representa mais de 40% dos casos - em algumas regiões, esse número já chega a 80%.
Mesmo com a alta, o governo italiano mantém a flexibilização da maior parte das regras sanitárias contra a pandemia para o dia 1º de abril, dia seguinte ao fim do decreto de estado de emergência implementado em março de 2020.
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