Após a conclusão do Conselho Europeu em Bruxelas, o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, agradeceu nesta sexta-feira (25) o papa Francisco pelos apelos feitos para o fim da invasão russa à Ucrânia e reforçou a luta da comunidade internacional pela paz.
"Vi as palavras do Santo Padre, a quem gostaria de expressar minha gratidão pessoal e do governo", afirmou Draghi, ressaltando que todos estão "procurando a paz".
Segundo o premiê italiano, assim como os outros líderes europeus, especialmente francês e alemão, ele também terá um diálogo com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Mais cedo, Francisco consagrou a Rússia e a Ucrânia ao Sagrado Coração de Maria e disse que a guerra "cruel e insensata" na Europa ameaça todo o mundo. Além disso, o Pontífice destacou os "bens preciosos" que são a fraternidade e a paz e pediu a Maria para que ela proteja e cuide de todos no planeta.
"Esta é a primeira coisa importante a ter em mente. Não estamos em guerra porque estamos seguindo um destino de guerra. Queremos a paz acima de tudo", concluiu Draghi.
Ucrânia -
Hoje, o chefe de gabinete do presidente Volodymyr Zelensky, Andriy Yermak, afirmou que a Itália também pode estar entre os países que garantem a segurança da Ucrânia.
“Os membros permanentes [do Conselho de Segurança] das Nações Unidas devem ser os garantidores da nossa segurança. Gostaríamos também de acrescentar a Turquia, Alemanha, Canadá e Israel”, disse o porta-voz no Telegram. “E há também informações sobre o interesse da Itália de unir-se a este processo”. (ANSA)
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