A Itália registrou 69.278 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 15.035.943 as infecções registradas em toda a pandemia, informou o boletim do Ministério da Saúde nesta quarta-feira (6).
Segundo os dados, isso indica que um a cada quatro italianos foi contaminado pelo coronavírus Sars-CoV-2 desde que os primeiros contágios foram confirmados no país, no fim de fevereiro de 2020.
Foram ainda 150 mortes, elevando para 160.253 as vítimas. Desses óbitos, 23 ocorreram em outras datas, mas foram adicionados apenas hoje pela região da Sicília.
A média móvel de contaminações caiu novamente e chegou a 65.717 - número 7% menor do que no mesmo dia da última semana. Já a de mortes voltou a cair e chegou a 147, em valor que ainda está 9% mais alto do que na última semana.
A Itália registrou ainda 461.448 testes para detectar a doença, sendo que 15% deram positivo - em número estável com os últimos dias.
A quantidade total dos casos ativos - que descontam mortes e curas - voltou a cair e chegou a 1.273.566. Desses, 99,1% são de pessoas em isolamento domiciliar (infecções leves ou assintomáticas). Já 10.164 pacientes estão internados sob observação médica (queda em relação ao dia anterior) e 466 estão em unidades de terapia intensiva (retração pelo quarto dia consecutivo).
BA.2
Em um novo relatório divulgado nesta quarta-feira (6), a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a sublinhagem BA.2 da variante Ômicron já representa mais de 90% das infecções causadas pela doença no mundo.
Na análise preliminar da disseminação da BA.2, a OMS estima que essa sublinhagem tenha um índice de transmissibilidade 10% maior do que a variante original.
Ainda de acordo com o documento, a sublinhagem já dava sinais de grandes avanços nas primeiras semanas do ano e começou a superar a BA.1 em fevereiro. Hoje, com exceção do continente americano, a BA.2 está acima de 90% em todo o mundo. Nas Américas, o índice é de 65,8%.
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