/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Itália suspende pela 2ª vez julgamento por morte de Regeni

Itália suspende pela 2ª vez julgamento por morte de Regeni

Pesquisador foi brutalmente assassinado no Cairo em 2016

ROMA, 11 abril 2022, 10:17

Redação ANSA

ANSACheck

Vigília em memória de Giulio Regeni em Nápoles, 25 de janeiro de 2019 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

O Tribunal de Roma suspendeu o processo em contumácia contra quatro agentes dos serviços secretos do Egito pela morte do pesquisador italiano Giulio Regeni, brutalmente assassinado no Cairo no início de 2016.

O julgamento já havia sido suspenso em outubro passado, devido à falta de confirmação de que os réus foram notificados sobre a acusação, mas voltou a ser paralisado nesta segunda-feira (11) e só vai ser retomado no próximo dia 10 de outubro.

Em comunicado enviado à audiência, o Ministério da Justiça da Itália disse que o governo do Egito se recusou a colaborar com o inquérito e para notificar os réus. Além disso, o Grupo de Operações Especiais da Arma dos Carabineiros italiana não conseguiu descobrir os endereços residenciais dos agentes.

Dessa forma, o Tribunal de Roma decidiu suspender o processo por mais seis meses e pediu novas operações de busca contra os acusados - a legislação italiana impede o início de julgamentos quando não se tem certeza de que os réus foram notificados.

O caso

O Ministério Público de Roma acusa o general Tariq Sabir e os coronéis Athar Kamel Mohamed Ibrahim, Uhsam Helmi e Magdi Ibrahim Abdelal Sharif de sequestro qualificado, homicídio qualificado e lesões corporais qualificadas, mas eles nunca responderam às notificações da Justiça italiana.

Regeni vivia no Cairo, capital do Egito, para preparar uma tese sobre sindicatos independentes para a Universidade de Cambridge, mas desapareceu no dia 25 de janeiro de 2016. Ele havia sido visto pela última vez em uma linha de metrô, e seu corpo só foi encontrado mais de uma semana depois, com evidentes sinais de tortura.

O italiano frequentava organizações sindicais clandestinas e contrárias ao presidente autocrata Abdel Fattah al-Sisi, o que levantou a hipótese de crime político.

Segundo a acusação, os quatro agentes seguiam os passos de Regeni desde o fim de 2015 e o abordaram na noite de 25 de janeiro de 2016, no metrô do Cairo. Em seguida, teriam conduzido o pesquisador contra sua vontade para uma delegacia e, depois, para um edifício onde ele ficaria nove dias em cativeiro.

O MP diz que Regeni foi "seviciado durante dias", o que provocou "agudo sofrimento físico", inclusive por meio de "objetos escaldantes, chutes, socos, lâminas e bastões". Essas ações teriam causado "numerosas lesões traumáticas na cabeça, no rosto, no trato cérvico-dorsal e nos membros inferiores".

O torturador, de acordo com o Ministério Público, era Magdi Ibrahim Abdelal Sharif, também tido como autor material do homicídio. (ANSA)

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Ou use