A Itália chegou aos 16.008.181 casos de Covid-19 ao registrar mais 73.212 infecções nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde em seu relatório diário nesta sexta-feira (22). Foram ainda 202 mortes no período, elevando para 162.466 as vítimas da crise sanitária.
Os números mais altos dos últimos três dias vêm após o represamento de dados por conta dos dias de feriado da Páscoa, que na Itália se prolongaram entre 15 e 18 de abril. Com isso, valores dos dias anteriores estão sendo adicionados apenas nesta semana.
A região da Sicília, por exemplo, adicionou 27 óbitos ocorridos anteriormente que não tinham sido notificados ao sistema do governo. Mesmo caso de outras regiões, como Campânia e Abruzzo, que incluíram três óbitos a mais cada no boletim de hoje. Lazio adicionou sete vítimas a mais no boletim desta sexta. Ou seja, 40 dos 202 falecimentos ocorreram para além das últimas 24 horas.
As médias móveis de infecções e mortes continuam a apresentar alta em relação ao dia anterior, mas queda na comparação com o mesmo dia da semana passada: 58.497 com retração de 9% na primeira; e 142 com queda de 1% na segunda média.
Já as internações seguem dando sinais de estabilidade. As pessoas sob observação médica nos hospitais somam 10.076 (eram 10.231 na quinta) e aquelas que precisam de cuidados intensivos são 411 (contra 415 ontem). Os casos leves ou assintomáticos, que demandam apenas isolamento domiciliar tiveram uma leve alta e chegaram a 1.212.635 (468 pessoas a mais do que ontem).
Foram realizados ainda 437.193 exames para detectar a doença, com uma taxa de positividade de 16,4%.
O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, afirmou à ANSA nesta sexta-feira que o governo ainda não tomou uma decisão final sobre o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados ou abertos com grande aglomeração.
"A decisão final sobre o fim da obrigação de uso das máscaras será tomada na próxima semana e depois de uma discussão com a comunidade científica", destacou ao ser questionado sobre as informações de fontes do governo de que haverá a manutenção da regra para o transporte público, cinema e em locais de trabalho.
O que é certo é que, a partir de 1º de maio, cairá a obrigatoriedade de apresentação do passe verde, o certificado sanitário que atesta vacinação, cura ou um teste negativo recente para a doença, em todos os locais.
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