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Zelensky agradece Draghi por ajudar em investigação sobre guerra

Zelensky agradece Draghi por ajudar em investigação sobre guerra

Líderes falaram por telefone e debateram sanções contra Rússia

ROMA, 27 abril 2022, 11:40

Redação ANSA

ANSACheck

Draghi e Zelensky conversaram por telefone nesta quarta © ANSA/EPA

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, conversou por telefone nesta quarta-feira (27) com o premiê da Itália, Mario Draghi, e agradeceu pelo apoio italiano nas investigações sobre crimes de guerra cometidos pela Rússia.

"Continuação do diálogo com o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi. Informamos sobre o curso da resposta à agressão russa. Agradecemos o envolvimento da Itália na investigação de crimes contra a humanidade cometidos pela Rússia. Agradecemos também o apoio para as medidas de fortalecimento das sanções contra o agressor", escreveu em seu Twitter.

O governo ucraniano já chegou a chamar os massacres russos de "genocídio" e investigações do tipo estão sendo realizadas por Kiev e também pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).

Na postagem seguinte, Zelensky ainda agradeceu aos italianos por "abrigarem mais de 100 mil ucranianos que foram obrigados a fugir de suas casas devido à agressão russa". "A adesão da Itália aos futuros arranjos de segurança da Ucrânia também foi discutida", acrescentou.

Já o Palazzo Chigi informou que Draghi disse a Zelensky que seu governo "continuará dando apoio pleno às autoridades de Kiev" e que há "disponibilidade para contribuir na busca de uma solução duradoura para a crise".

Draghi vem se mantendo em contato com Zelensky de maneira frequente e o telefonema ocorre um dia depois do governo italiano debater um novo envio de ajuda militar à Ucrânia.

Além disso, o premiê já manifestou o desejo de ir para Kiev agora que a Rússia cessou os ataques à região da capital ucraniana, assim como fizeram altos representantes do bloco europeu.

A Itália se mantém alinhada com os demais parceiros da União Europeia e também com Estados Unidos e do Reino Unido para manter sanções contra a Rússia, bem como o envio de dinheiro e ajuda humanitária e equipamentos militares.
   

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