A Itália registrou 53.602 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 16.463.200 as infecções registradas durante toda a pandemia, informou o boletim do Ministério da Saúde neste sábado (30).
Foram ainda 130 mortes informadas, totalizando 163.507 vítimas. O documento informa que desses falecimentos, 24 ocorreram em dias anteriores (cinco na Campânia e 19 na Sicília).
Os números confirmam a tendência de queda nos dois principais índices. A média móvel de contágios dos últimos sete dias caiu para 54.332, valor 9% menor do que no mesmo dia da semana anterior. Já nos óbitos, a média ficou em 128, dado 5% menor na mesma comparação.
Com isso, o leve aumento nas médias registrado entre o fim de março e a metade de abril parece ter se encerrado.
Também continuam em queda a quantidade de casos ativos, que chegaram a 1.229.379. Desses, 99,1% são de pessoas em isolamento domiciliar - infecções leves ou assintomáticas. Outras 9.826 pessoas estão sob observação médica (contra 9.942 na sexta-feira) e 366 pacientes estão internados em unidades de terapia intensiva (eram 371 no dia anterior).
Foram realizados 383.073 testes para detectar a doença, sendo que a taxa de positividade foi de 13,9%, uma queda acentuada aos 15,4% registrados na sexta com um número semelhante de exames (381.239).
Este sábado marca o último dia que os italianos precisam apresentar o passe verde (o certificado sanitário que atesta cura, vacinação ou exame negativo) para acessar a maior parte dos locais do país. A partir desse domingo (1º), o documento só será necessário para acessar hospitais e asilos, áreas de maior risco.
Já as máscaras continuarão obrigatórias para alguns locais fechados - esportivos e de entretenimento e transportes públicos - até o dia 15 de junho.
Estudo do ISS
Com mais de 80% da sua população com mais de 12 anos com três doses das vacinas disponíveis, a Itália vem vendo a taxa de letalidade de quem contrai Covid-19 cair e como a proteção oferecida pelos imunizantes é fundamental nisso.
Conforme um estudo publicado neste sábado pelo Instituto Superior de Saúde (ISS), a taxa de mortalidade de quem não se vacinou é nove vezes maior do que aqueles que tomaram as três doses. Quem tem um ciclo incompleto, com duas doses, tem quatro vezes menos chance de morrer do que os não vacinados.
O estudo mostrou que a taxa de mortalidade entre os não vacinados acima dos cinco anos é de 36 a cada 100 mil habitantes, número que cai para 9 a cada 100 mil entre os que tomaram duas doses a menos de 120 dias e de 4 a cada 100 mil para quem tomou as três aplicações.
O relatório ainda analisou a capacidade da vacina de prevenir o desenvolvimento da Covid-19 severa, durante o pico da Ômicron.
Os imunizantes preveniram 72% dos casos em pessoas com duas doses tomadas a menos de 90 dias; 73% nos que têm de 91 a 120 dias da aplicação; e de 74% nos que tomaram há mais de 120 dias.
Quando analisados aqueles que também têm a terceira dose, esse número sobe para 89%.
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