Subiu para 13 o número de casos confirmados de varíola de macacos na Itália, com a descoberta nesta sexta-feira (27) de um contágio na Ligúria, o primeiro na região.
De acordo com o Hospital Policlínico San Martino, de Gênova, trata-se de uma mulher de 22 anos que retornou no início da semana das Ilhas Canárias, arquipélago espanhol que pode estar na origem do surto da doença na Europa.
Além da Ligúria, a Itália contabiliza cinco casos na capital Roma, cinco na região da Lombardia, um na Emilia-Romagna e um na Toscana.
O vírus pode ser transmitido por gotas de saliva e por contato com fluidos corporais e lesões cutâneas, inclusive durante relações sexuais.
Já os sintomas são semelhantes aos da varíola humana - que está erradicada no mundo desde 1980 -, como febre, dores musculares e o surgimento de bolhas na pele, embora de forma mais leve.
O nome "varíola de macacos" se deve ao fato de o vírus ter sido descoberto em colônias de símios, em 1958. Atualmente, acredita-se que os roedores sejam os principais hospedeiros do patógeno.
O primeiro caso em humanos data de 1970, na República Democrática do Congo, durante os esforços para a erradicação da varíola. (ANSA)
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